A decoração do espaço da escola é muito mais do que deixar tudo colorido e decorado à última moda, mas é cuidar do aspecto e do ambiente do espaço físico. Além de este ambiente ser acolhedor, vivo e agradável, deve ser, acima de tudo, educativo!
Como estamos falando de escolas de Educação Infantil, é importante que nos coloquemos no lugar das crianças e tentemos valorizar este espaço com "olhos e medidas de criança", como dizia Bassedas et al (1999). Quando decoramos uma sala, geralmente, pensamos em nós adultos e então colocamos a decoração das paredes ou móbiles bem no alto. É interessante que nos abaixemos, a altura de uma criança de Educação Infantil, e entremos na sala de aula, assim teremos ideia do que elas vêm quando chegam na sala de aula.
Outro item importante na arrumação da sala de aula e que muitas vezes pecamos é quando colocamos tudo no alto para que a criança não estrague. Temos que ter em mente algumas considerações, como: a criança deve participar da decoração da sua sala, a decoração deve ser mudada com frequência, deve estar a altura dos olhos das crianças, as produções delas devem fazer parte da decoração da sala, a sala de aula pode ser organizadas em cantinhos nos permitindo, então, esta renovação frequente e tantos outros aspectos que devem ser considerados na construção do conhecimento da criança pequena.
Ahh!!! Lembrando que quando as crianças participam da arrumação e da organização dos espaços, aprendem a valorizá-los e cuidar melhor!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
A matemática e a classificação - Caixa de classificação de cores
A criança deve ser estimulada, desde a Educação Infantil, a classificar.
Atividades de classificação são aquelas em que a criança é levada a separar objetos, figuras, formas, ou seja, algum critério que pode ser definido pelo educador ou, melhor ainda, determinado pela própria criança.
Para fazer essa proposta, utilizei:
- 1 caixa de sapatos;
- 6 copinhos descartáveis ou de iogurte;
- tampinhas de garrafas das seis cores escolhidas;
- tinta para tecidos de seis cores diferentes;
- papel contact para encapar a caixa.
Para o educador desenvolver a atividade com a caixa de cores deve disponibilizá-la a um grupo pequenos de crianças e estimulá-las a classificar as tampinhas conforme o critério COR. Além de classificar, a criança pequena estará, também, associando as cores, entre a tampa e a cor do pote.segunda-feira, 11 de abril de 2011
ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS...
Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas
passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que
ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para
pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.
Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.
E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você...ela está em suas mãos.
As meninas sempre faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas
passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que
ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para
pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.
Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.
E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você...ela está em suas mãos.
EDUCADORES, A FORMAÇÃO DA CRIANÇA PEQUENA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS. CABE A CADA UM DE NÓS ESMAGÁ-LA OU AJUDÁ-LA A VIVER.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
MORDIDAS... AHH AS MORDIDAS NAS INSTITUIÇÕES INFANTIS!!!
A primeira forma de contato da criança com o mundo é através da boca, Freud chamou essa fase de oral. A boca é uma das formas, ou um meio, essencial para o bebê entrar em contato com o mundo! É importante lembrar que com a boca a criança, também, mama, aceita ou recusa alimentos, chora...
É importante que se entenda essa fase de desenvolvimento da criança, pois muitas vezes, nas Instituições de Educação Infantil, os educadores não sabem como agir diante da situação da mordida e os pais acabam interpretando mal o acontecimento.
Fazer o que, então?
Buscar conhecimento e trabalhar a temática, com a família, nas reuniões pedagógicas.
Ao trabalhar com a família, devemos fazer uma retrospectiva do desenvolvimento do bebê para que ela relembre que seu filho tudo o que pegava, ou ainda pega, levava à boca, como mãos, pés e todos os objetos que estivessem ao seu alcance. Levá-la a entender que o bebê está experimentando os objetos e dessa forma aumentando o conhecimento das coisas que o rodeiam.
Quando nascem os dentes... hum... começam as mordidas, que podem ser fascinantes para as crianças, quando elas percebem que a pessoa (ou outro bebê) reage chorando ou se espantando.
Morder, para o bebê pode ser uma forma de conhecer o mundo, mas pode, também, ser uma maneira de expressar seu carinho ou de se comunicar e, ainda, questão de organização de espaço ou rotina.
Quando nós adultos brincamos com o bebê de mordê-lo, estamos passando a ele uma forma de expressar o tanto que gostamos de estar com ele. Então, é interessante conversar com a família para saber se acontecem essas brincadeiras em casa, que pode ser o que está levando o bebê a morder as demais crianças. E com as crianças, nós educadores, devemos estar sempre atento e conversar com elas sobre a dor causada no outro. Professor, jamais fale para a criança que foi mordida, devolver a mordida, pois assim você não está solucionando o problema e sim incentivando a violência.
Além de poder ser uma manifestação de carinho, a criança pequena, também morde para chamar a atenção, ou seja comunicar algo que está acontecendo. Um exemplo, pode ser quando estão brincando e um coleguinha vem e lhe toma um brinquedo, como ele não sabe falar e nem tem autonomia, ainda, para reclamar para a educadora, ela reage de uma forma explosiva, mordendo! A criança descarrega sua ansiedade, também, através da mordida. Geralmente esperando que um adulto venha ajudá-la. Então, educador atenção: temos que ficar de olho nas crianças! Devemos estar atenta a todos os seus movimentos, principalmente, nos momentos coletivos, momentos em que eles ficam mais próximos uns dos outros. Temos que nos atentar à chegada de crianças novatas, também!
A mordida também pode estar ligada a aspectos de organização, de espaço ou rotina. Espaços muito pequenos e com muitas crianças é ideal para acontecerem as mordidas, pois as crianças ficam muito próximas umas das outras. Poucos brinquedos para muitas crianças também podem levar as mordidas. Na organização da rotina deve-se pensar um horário suficiente de repouso para as crianças, se não levarmos em conta as necessidades de sono das crianças, as mesmas podem ficar irritadas, mais um motivo para sair mordendo.
Vamos ficar atentos então, educadores para todas as possibilidades de mordidas e tentar evitá-las!!!
É importante que se entenda essa fase de desenvolvimento da criança, pois muitas vezes, nas Instituições de Educação Infantil, os educadores não sabem como agir diante da situação da mordida e os pais acabam interpretando mal o acontecimento.
Fazer o que, então?
Buscar conhecimento e trabalhar a temática, com a família, nas reuniões pedagógicas.
Ao trabalhar com a família, devemos fazer uma retrospectiva do desenvolvimento do bebê para que ela relembre que seu filho tudo o que pegava, ou ainda pega, levava à boca, como mãos, pés e todos os objetos que estivessem ao seu alcance. Levá-la a entender que o bebê está experimentando os objetos e dessa forma aumentando o conhecimento das coisas que o rodeiam.
Quando nascem os dentes... hum... começam as mordidas, que podem ser fascinantes para as crianças, quando elas percebem que a pessoa (ou outro bebê) reage chorando ou se espantando.
Morder, para o bebê pode ser uma forma de conhecer o mundo, mas pode, também, ser uma maneira de expressar seu carinho ou de se comunicar e, ainda, questão de organização de espaço ou rotina.
Quando nós adultos brincamos com o bebê de mordê-lo, estamos passando a ele uma forma de expressar o tanto que gostamos de estar com ele. Então, é interessante conversar com a família para saber se acontecem essas brincadeiras em casa, que pode ser o que está levando o bebê a morder as demais crianças. E com as crianças, nós educadores, devemos estar sempre atento e conversar com elas sobre a dor causada no outro. Professor, jamais fale para a criança que foi mordida, devolver a mordida, pois assim você não está solucionando o problema e sim incentivando a violência.
Além de poder ser uma manifestação de carinho, a criança pequena, também morde para chamar a atenção, ou seja comunicar algo que está acontecendo. Um exemplo, pode ser quando estão brincando e um coleguinha vem e lhe toma um brinquedo, como ele não sabe falar e nem tem autonomia, ainda, para reclamar para a educadora, ela reage de uma forma explosiva, mordendo! A criança descarrega sua ansiedade, também, através da mordida. Geralmente esperando que um adulto venha ajudá-la. Então, educador atenção: temos que ficar de olho nas crianças! Devemos estar atenta a todos os seus movimentos, principalmente, nos momentos coletivos, momentos em que eles ficam mais próximos uns dos outros. Temos que nos atentar à chegada de crianças novatas, também!
A mordida também pode estar ligada a aspectos de organização, de espaço ou rotina. Espaços muito pequenos e com muitas crianças é ideal para acontecerem as mordidas, pois as crianças ficam muito próximas umas das outras. Poucos brinquedos para muitas crianças também podem levar as mordidas. Na organização da rotina deve-se pensar um horário suficiente de repouso para as crianças, se não levarmos em conta as necessidades de sono das crianças, as mesmas podem ficar irritadas, mais um motivo para sair mordendo.
Vamos ficar atentos então, educadores para todas as possibilidades de mordidas e tentar evitá-las!!!
terça-feira, 22 de março de 2011
Artes visuais com aproveitamento
Sabe aquelas embalagens de isopor que compramos com alimentos??? Pois é...
Perfeitas para as crianças pintarem à guache e fazer
delas belos quadrinhos de arte!!!
É muito importante proporcionar momentos
de produção artística com as crianças, pois é um momento de expressão de habilidades, de sentimentos, de sensações, de criatividade, enfim... de muita alegria!!!
Garrafas coloridas
Lindinhas, né? Pois é e essas pequeninas garrafinhas servem de brinquedos estimuladores para crianças tambem pequeninas!!!
Essas garrafinhas pet de refrigerante foram enchidas (não muito) de água e coloridas com tinta guache. Como elas se destinam a crianças pequenas e cheias de curiosidade, devemos colar as suas tampinhas (passei super bonder).
Os bebês do berçário vão adorar fazer as garrafinhas rolarem e arrastarem-se atrás delas!
Bilboquê
O Bilboquê é um brinquedo que trabalha a coordenação viso-motora da criança, além de ser divertido.
Para fazer um brinquedo deste, você precisará de:
1 garrafa pet (2 l)
1 folha de revista bem amassada
40 cm de barbante
1 balão
Após recortar a garrafa, formando um funil, aconselho passar uma fita (durex ou crepe) na borda. Depois de bem amassada a folha de revista inseri-la dentro do balão, formar uma bolinha e amarrar uma ponta do barbante. A outra ponta vc amarrará no bico da garrafa e ai é só brincar!!! Tente acertar a bolinha dentro do Bilboquê.
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